Gueixa
Em trajes típicos
inunda o seu perfume
a calçada
ao amanhecer
voltando cheia de enigmas
trazendo consigo os sonhos
de ontem
lembranças de um tempo
que não volta
mas a saudade
continua minha gueixa
poesia by cachone 250717
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onde algumas vezes eu fiquei de pé
agora aqui feito pó
acabando a seis pés abaixo
para Cachone/ final de 2100
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VOCÊ
IV
Apenas
uma saudade
I
Da
janela fico olhando a vida passar
E
meu pensamento sobrevoa o espaço
Regressando
e buscando no tempo
Pedaços
do nosso amor que ficaram
Perdidos.
II
Não
estavas ao meu lado quando chorei
Não
vivo. . . sobrevivo. . ..
Procuro
definir você e não consigo
Nem
poderia, estou cansado.
Desapareço
aos poucos
Devagar.
. . lentamente. . .
Gritos
e espaços, palavras e sussurros,
Prantos
e murmúrios, viagens sem voltas,
Tempestades
nos olhos, esperanças mortas.
Invadem
a madrugada trazendo na lembrança
Tantas
saudades, folhas que rolam folhas.
Que
passam, vão murmurando devagarzinho uma.
Canção
triste dentro da noite.
III
São
como meus sonhos
Desperdiçados
no tempo que se perdeu
O
pensamento reprisa
O
coração oscila, a janela da alma chora,
Uma
lágrima sentida
Fria
e nua, que molha o corpo.
De
tristeza, de carência e solidão. . .
IV
Hoje:
transformo-me em
Uma
minúscula gota. . .
Hoje:
sou apenas uma
Lágrima.
. .
Sinto
a tristeza invadindo meu coração. . .
V
Como
dói tentar te esquecer,
Como
dói deixar de amar,
Tudo
me lembra de você,
Cada
som,
Cada
tom,
Cada
sorriso,
Cada
lágrima,
Cada
esperança,
Tudo
foi sentido em vão. . .
VI
Agora:
Sou
como um cristal
Que
se quebrou,
E
os pedacinhos
São
tão pequeninos
São
tão minúsculos
Que
colar vai ser difícil
VII
Sempre
ficarão marcas
Profundas
e amarguradas
Para
sempre,
Sim,
porque você existiu.
Em
minha vida. . .
Altair Cachone 031189
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